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Olhe em qualquer lista de clássicos dos clássicos, e Vermelho e o Negro estará lá.
Trata-se da história de Julien Sorel, um filho de camponês muito talentoso que foca na carreira religiosa, pois pensava ser essa a única forma de ascender socialmente. Estamos falando aqui da França pós-Napoleão, quando a monarquia é reinstaurada após anos tão revolucionários. Os aristocratas tentavam a todo o custo voltar com seus privilégios e manter a burguesia no seu devido lugar.
Tudo bem, tudo calmo, até que Julien encontra uma chance de ouro: ser o interventor (uma espécie de noviço rebelde) dos filhos do prefeito de sua cidadezinha. E aí é uma reviravolta atrás da outras. Tem paixão, tem duelos, tem sofrimento e um final apoteótico.
Antes de começar a ler, é importante entender porque O Vermelho e o Negro é tão importante:
1. Apesar de Stendhal estar inserido no Romantismo, ele foca na análise psicológica dos personagens. Durante grande parte do livro, ele vai descrever os pensamentos, não apenas os diálogos. Isso fez com que a obra seja considerada uma das precursoras do movimento Realista (logo em seguida, surgiria Madame Bovary).
2. Julien Sorel chega longe de ser um mocinho. Ele é cheio de defeitos, ele é confuso, ele vai para o seminário sem nem acreditar no Deus católico. Ou seja, é um dos primeiros anti-heróis da literatura.
3. Escrito na mesma época em que se passava, o livro capturou e criticou a sociedade francesa do século XIX.
Por Gabriela
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