A gente lê: Até Mais, E Obrigado Pelos Peixes
Está acabando! Concluí o quarto dos cinco volumes que compõem a coleção O Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams: Até Mais, E Obrigado Pelos Peixes.
Não adianta, vou ter que dar spoiler, então, se não gosta, não prossiga.
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Continuou? Então vou contar sem peso na consciência.
Lembram que, na abertura da série, a Terra é exterminada para que seja construída uma via expressa em seu lugar? Pois é, nesse quarto livro descobre-se que, como num passe de mágica, tcharam, o planeta voltou a existir. E em nenhum momento saberemos como - até aí, ok, porque quem quer lógica ou um enredo amarrado não deve ler a coleção.
E aí Arthur, de volta ao lar (sua casa está inteira) percebe que se passaram alguns aninhos desde que foi mochilar pela galáxia, mas está tudo na mesma. Douglas Adams então recupera uma personagem que apareceu em breves linhas também na primeira história: a moça que descobriu a solução para a humanidade, mas que tinha sido exterminada com a Terra. Essa tal de Fenchurch não só está viva, como é uma moça mega legal por quem Arthur se apaixona.
Sim, meus amigos, Até logo... é uma histórinha de amor! Juntos, Arthur e Fenchurch vão atrás de algumas respostas: exemplo qual foi a revelação que a moça teve mas esqueceu, por que os golfinhos desapareceram, etc. Ford Prefect e Marvin só aparecem bem no final do livro, enquanto Trinnit e Zaphod Beeblebrox sequer aparecem.
Apesar da sensação de que o autor não sabia sobre o que escrever e aí chamou um ex-machina, gostei bastante e ri, afinal, é para isso que a série serve, certo?
Leia os posts anteriores sobre O Guia do Mochileiro das Galáxias, O Restaurante do Fim do Universo e A Vida, O Universo e Tudo Mais .
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