Mistério: livros ligados à Anne Frank são destruídos em Tóquio
Desde o fim de janeiro, livros das bibliotecas públicas de Tóquio estão sendo encontrados com várias páginas rasgadas. Entre as 265 obras destruídas até agora, há algo em comum: ou são exemplares de O Diário de Anne Frank ou citam a garota judia mais famosa de Amsterdã.
O caso ainda é um mistério e está sendo investigado pela polícia. Mas a grande preocupação é que parece se tratar de algo bem maior do que vandalismo. Lembramos que o Japão foi aliado da Alemanha de Hitler durante a Segunda Guerra Mundial e, após o fim do conflito, o Holocausto permaneceu um assunto bem abafado entre os japoneses por um tempo.
Enquanto as coisas estão tão turvas, já tem biblioteca deixando os livros relacionados à Anne Frank fora das prateleiras.
Afinal, por que Anne Frank incomoda?
A garota holandesa descreveu o seu dia-a-dia a um diário chamado carinhosamente de Kitty entre junho de 1942 (dois dias após ter completado 13 anos) e agosto de 1944. Até aí, não haveria nada de extraordinário se não fosse pelo fato de que uma parte desses escritos foram feitos enquanto Anne estava escondida no sótão de casa para não ser encontrada pela polícia nazista.
A menina, sua família e mais quatro amigos foram traídos e entregues à Gestapo. Entretanto, quando o único sobrevivente do grupo, o pai de Anne, encontra o diário e o publica em 1947, esses simples relatos viraram um poderoso testemunho do Holocausto e de suas consequências para os judeus.
Grace 25 de Fevereiro de 2014 às 21:24
Este livro foi um dos mais marcantes d minha vida...pq foi apartir da leitura dele q cada um dos milhoes d judeus mortos no Holocausto passaram a ter nome...vida !!!! Antes eram milhões..depois ..um...dois.........!!!!!