Preço único para livros: concorda?
Durante essa semana, está rolando a 24ª Convenção da Associação Nacional das Livrarias, e um tema que vem aparecendo com destaque é a lei do preço único para livros. De acordo com ela, quem passaria a determinar os valores dos exemplares seriam as editoras, não cada comércio.
Um dos objetivos da norma seria impedir que mega lojas como a Amazon "comam" pequenas livrarias com suas potentes políticas de descontos. A proposta restringe também as promoções, permitindo apenas descontos de 5% a 10% e por um breve período.
Para a Folha de S. Paulo, o vice-presidente da ANL disse que a lei tornará os livros mais acessíveis para a população, já que incentivaria a abertura de mais livrarias no Brasil. Já eu, que não entendo muito do assunto "mercado" mas compro muitos livros, temo que acabem minhas festas nas promoções absurdas da Submarino e companhia.
E vocês, como veem essa proposta? Me conte nos comentários :)
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Rafael 21 de Agosto de 2014 às 18:49
A princípio, não acho a ideia tão interessante. Muito poder na mão da editora, que poderia "ditar" um preço acima do "justo" (embora eu não saiba o que é esse preço justo).
Mas vejo com maus olhos como se fosse um monopólio de preço, ao invés de livre concorrência.