Fotos de Marilyn Monroe lendo
Marilyn Monroe tinha muitas dificuldades para decorar suas falas. Também era sabido que não completara o ensino médio. Combinado a sua beleza estonteante, tudo isso deve ter contribuído para que a beldade ganhasse o rótulo de burra.
Quanta injustiça! Na vida real, a atriz era uma apaixonada por livros e deixou uma estante com 450 títulos de gêneros bem variados - dos clássicos (como Ulisses, de Joyce, e O Grande Gatsby, do Fitzgerald), a livros de arte e muitas obras de Freud. Aliás, dizem que, na época em que faleceu, estava lendo O Sol É para Todos, de Harper Lee, e Captain Newman MD, de Leo Rosten.
Existem diversos sites com a lista de todas as obras que Marilyn possuía, mas achei esse desafio o mais legal (apesar de não estar completo).
Não era só isso. Marilyn gostava de conviver com intelectuais e até foi casada com o dramaturgo Arthur Miller - embora ele tenha escrito que se constrangia em levá-la ao seu círculo de amigos. Não sabe o que estava perdendo... Muitos outros escritores amavam a diva: ela era a primeira opção de Capote para incorporar a Holly, de Bonequinha de Luxo (personagem que imortalizou Audrey Hepburn), Sartre também a queria para um de seus filmes (mas não rolou) e a maravilhosa Carson McCullers apresentou a loira à outra maravilhosa Karen Blixen, que depois comentou que Marilyn era um 'leãozinho selvagem'.
Segundo biógrafos, não bastava ler. Marilyn gostava de ser fotografada lendo, até para conseguir mudar a própria imagem. Não sei se conseguiu, mas fato é que a obsessão rendeu retratos maravilhosas. Mostro alguns deles aqui:
Marilyn lendo poesia de Heinrich Heine em frente aos primórdios de sua biblioteca de 450 livros. Foto de Alfred Eisenstaedt pra Time & Life.
Em um restaurante de NY em 1955, por Michael Ochs.
Em 1952, no próprio apê: bela, recatada e do lar, por Philippe Halsman.
Lendo sobre um de seus artistas favoritos, o pintor espanhol Goya.
A atriz entretida com o dificílimo Ulisses em 1954, por Eve Arnold.
Mergulhada no Como Desenvolver sua Capacidade de Pensar.
Lendo roteiros em 1962, por George Barris.
Não sei o crédito, mas gosto da foto.
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