A gente lê: Anjos da Desolação
Estou lendo Anjos da Desolação, de Jack Kerouac, e já aviso: não está sendo tão fácil.
Para quem está acostumado com o Kerouac frenético no pique da benzedrina, é um susto ler a obra sobre a procura do zen no alto de uma montanha. Pois é, o beat arrumou um emprego para a Guarda Florestal que consistia em ficar 63 dias isolado a 2.000 metros de altitude vigiando uma determinada área das matas contra incêndios.
'Pobres corações humanos batendo forte em toda parte', conclui Kerouac enquanto - sem bebidas, drogas e os parceiros junkies - passa suas horas a (tentar) meditar sobre a (não) existência do vazio.
O livro é composto por duas partes, uma escrita em 1956 e 1961.
Você viu? Já falamos sobre Kerouac e sua relação com William Burroughs aqui.
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