A gente lê

Não segui o plano e acabei pegando O Restaurante no Fim do Universo logo na sequência de O Guia do Mochileiro das Galáxias. 

Ambos fazem parte da série O Mochileiro das Galáxias (eu errei o nome da coleção no post anterior ), de Douglas Adams, que tem cinco volumes.

Eu havia prometido ir lendo alternadamente os livros da série com outras obras diversas. Mas é que o Guia... termina sem ter terminado. E acho que eu precisava pegar um embalo maior nessa coleção.

Desta vez, escolhi começar O Guia do Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams, que é considerado um clássico (se não for o precursor, segundo a não confiável introdução da série) da ficção científica.

No total, são cinco volumes que pretendo ler alternando com outros livros de gêneros completamente diferentes.

Embora a super Cláudia Fusco  tenha me pedido para curtir a coleção há tempos, adiei a leitura e adiaria um tanto mais, não fosse a mega oferta que encontrei na internet. Comprei os cinco livros por R$ 29,90 no Submarino  (não me culpe se a promoção já tiver acabado. Visualizei pela última vez na noite de 14/3) :p

Você viu? Nesta semana, fizemos um post com dicas de promoções de coleções.  

Estou lendo A menina que roubava livros, de Markus Zusak.

Dei sorte de conseguir esse livro com a Gabriela (autora do Shereland), e acho que sou o sexto leitor desse livro, pois ela o emprestou para muita gente.

Há um bom tempo eu queria lê-lo, pois havia lido antes Eu sou o mensageiro, do mesmo autor, o qual gostei muito da leitura. Confesso que estou gostando menos da leitura atual, mas acho que é porque gerei muita expectativa para esse livro.

Mas se estiverem interessados, não desanimem por minha causa. Estou gostando da leitura, e quem já leu costuma recomendar.

Estou lendo Anjos da Desolação, de Jack Kerouac, e já aviso: não está sendo tão fácil.

Para quem está acostumado com o Kerouac frenético no pique da benzedrina, é um susto ler a obra sobre a procura do zen no alto de uma montanha. Pois é, o beat arrumou um emprego para a Guarda Florestal que consistia em ficar 63 dias isolado a 2.000 metros de altitude vigiando uma determinada área das matas contra incêndios.

'Pobres corações humanos batendo forte em toda parte', conclui Kerouac enquanto - sem bebidas, drogas e os parceiros junkies - passa suas horas a (tentar) meditar sobre a (não) existência do vazio. 

O livro é composto por duas partes, uma escrita em 1956 e 1961.

Você viu? Já falamos sobre Kerouac e sua relação com William Burroughs aqui. 

A leitura da vez é O Estrangeiro, talvez a obra mais popular do argelino Albert Camus (confesso: achava que ele era francês).

Comprei essa edição da Record que, apesar de antiga (vem com palavras como idéia e pára), é bem mais barata do que a atual versão com capa em P&B.

Em vez de dar spoiler, vou deixar o The Cure sintetizar o enredo do livro. Esta música 'Killing an Arab' é totalmente inspirada em O Estrangeiro.