A Redoma de Vidro, o único romance de Sylvia Plath (além das poesias, claro), vai virar um filme dirigido por ninguém menos que Mary Jane a atriz Kirsten Dunst. Pois é, a estrela de filmes como Homem-Aranha e Melancolia já tem dois curtas-metragens no currículo e agora escolheu Dakota Fanning para ser a personagem principal de seu primeiro longa.
A previsão é a de que a segunda adaptação de A Redoma de Vidro (a primeira foi feita nos anos 70) comece a ser filmada nos primeiros meses de 2017.
OK, mas por que a adaptação de A Redoma de Vidro valeu um post no Shereland?
Porque esse livro é maravilhoso! (É muito possível que você já tenha ouvido alguém chamá-lo pelo nome original, The Bell Jar)
Nele, Sylvia Plath contou a história de Esther Greenwood, uma promissora garota de Boston que conseguiu o estágio dos sonhos numa revista de moda em Nova York. Só que, chegando lá, a garota não consegue se sentir encaixada. No fundo, a obra é uma bela e profunda descrição do surgimento da depressão. Aliás, vem daí o título: Esther diz que a tristeza faz com que ela se sinta como se estivesse vivendo com uma redoma de vidro abafando sua cabeça.
Conheço muita gente que ficou pesada com a leitura, mas o que acho que deixa o leitor mais impressionado é saber que a autora se baseou na própria vida para escrever. E, bem, o final de Sylvia - a pessoa, não a personagem - foi bem triste. Aos 30 anos, ela enfiou a cabeça dentro de um forno para se asfixiar com o gás.
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