Nesta semana, foi divulgada a primeira imagem de Extraordinário, a adaptação do livro de R.J. Palacio.
O filme só chega às telonas da gringa em abril de 2017, mas a gente não aguentava de curiosidade para ver o que o pessoal da maquiagem ia aprontar com o rosto do ator mirim Jacob Tremblay (de O Quarto de Jack), já que o X da história é o fato do personagem principal ter nascido com uma deformidade facial.
E aí, o que acharam do resultado?
O filme é dirigido por Stephen Chbosky e tem Julia Roberts no papel da mãe de Auggie Pullman.
Confesso que ando um pouco ocupada demais assistindo a Olimpíada, mas não pude deixar de vir aqui para comentar sobre a moça que bebeu demais e decidiu tatuar o raio do Harry Potter na testa. <3
A travessura aconteceu numa ilha turística da Espanha chamada Magaluf.
"Não tenho nenhum prazer em escrever nada. Só escrevo mesmo porque é só o que sei fazer"
"Ser pessimista é bom. Se você é pessimista, quando vêm as coisas ruins, você já esperava. Quando vêm as coisas boas, você tem uma surpresa agradável. "
"Acho que memórias é um striptease que não faço com prazer, a gente se narrar. E quem tem um instrumento de ficção para deixar, para descarregar os segredos e as frustrações ou o que seja, na ficção a gente já se diz, já se revela o mais que pode. Então, para que escrever memórias? Eu não tentaria."
"Na verdade nem sou comunista nem sou reacionária, sou propriamente anarquista, sou só uma doce anarquista."
"Olha, gosto do ser humano, gosto da humanidade, gosto dos meus próximos e gosto dos distantes."
"Acho que literatura serve para ser literatura. Não sou engajada. Acho, pelo contrário, que a obra de arte engajada se abastarda, o escritor não tem direito de ser engajado. Se ele tem aquela convicção e se ele dá um testemunho do que viu e do que sente, muito bem. Mas se faz uma literatura com visgo de propaganda, engajado numa ideologia, porque é a ideologia dele, então ele ajeita a obra de arte dele a serviço daquela ideologia, não respeito essa obra de arte e não respeito esse estilo do artista."
"Não defendo absolutamente a validade literária da minha obra. Agora, as minhas posições, em relação ao meu testemunho, defendo com certa veemência."
"Parece que nasce uma porção de gente capaz, interessada em fazer determinado tipo de literatura naquele lugar, naquela época, depois se muda para o Rio Grande do Sul, muda para São Paulo, muda para a Bahia. E são como ciclos, não explico, mas apenas observo o fato." (sobre o excelente grupo de escritores nordestinos da década de 30)
"A vida eu acho que ensina surrando... Nunca acredito em final feliz, nunca vi final feliz para nada."
"A morte é a grande companheira, é esperada, tomara que já chegue." (ela morreria apenas em 2003, aos 93 anos)
"Sou pessimista, mas, por causa dessa minha cara redonda, todo mundo pensa que sou alegre."
"Eu me arrependo de quase tudo. De ter nascido, de ter vivido, de ter feito tanta bobagem."
"Depois do livro escrito, eu me desinteresso dele e não gosto muito de pensar, porque só me lembro do que não gosto."
"a verdade é que queria fazer aquele grande livro que ainda não fiz."
Muito bom esse blog! A gente está sempre aprendendo nos esclarecendo sobre as faces da história sob diversos aspectos. Recentemente assistir ao filme Jango e tem sim um quê de caudilhismo sul-riograndense no jeito dele lidar com a política nacional. Nosso país é imenso e tem muitas historias. Eu nem sabia que Raquel de Queiroz era parente de José de Alencar e que tinha essa relação do Castelo Branco...
Em 1º de julho de 1991, Rachel de Queiroz, já com 80 anos, participou do Roda Viva. O conceito deste programa da TV Cultura consiste até hoje em botar uma personalidade no meio de vários jornalistas que vão bombardeá-la de perguntas.
Pois bem, um dos entrevistadores daquele dia foi o também jornalista Caio Fernando Abreu que, inconformado com a veemência da escritora em defender a primeira fase da ditadura (de 1964 a 1967, quando Castello Branco, aparentado de Rachel, era o presidente), decide encerrar sua participação antes do final do programa, não sem antes fazer um discurso de protesto.
Depois de muita busca, encontrei um usuário no YouTube que disponibiliza o vídeo com o momento exato:
Esse trecho, acontecido depois que já tinha rolado mais de uma hora de bate-papo, me pareceu surpreendente, pois o clima entre os dois escritores não parecia ruim. Caio aparece rindo muitas vezes do pragmatismo de Rachel, apesar de, na minha opinião, ter tentando intervir e fazer perguntas sinuosas.
A transcrição está disponível no memória Roda Viva, de onde retirei todas as citações feitas a partir de agora, e o vídeo está no Vimeo.
Rachel de Queiroz explica seu apoio a Ditadura Militar
Rachel de Queiroz foi militante do Partido Comunista, do movimento trotskista, candidata a deputada estadual pelo Partido Socialista no Ceará e foi presa pela ditadura de Getúlio Vargas. Já na maturidade, passou a fazer declarações a favor do que ela chama de 'Revolução de 1964'. A primeira participação de Caio Fernando Abreu no Roda Viva de 91, portanto, é exatamente sobre o que teria levado a autora a se tornar uma 'reacionária' com o passar dos anos. A resposta da cearense é simples e risonha:
'Na verdade, nem sou comunista nem sou reacionária, sou propriamente anarquista, sou só uma doce anarquista. É a minha posição há muitos anos.'
Em seguida, Rachel diz que foi vítima de um 'patrulhamento' e que apoiou o golpe porque ela não gostava do Jango, a quem, no decorrer da entrevista, ainda vai chamar de 'caudilho sul-americano' e 'fascista'.
A criadora de O Quinze repete algumas vezes que acreditava que Castello Branco conduziria o país a uma eleição civil para a presidência, e é firme em dizer que seu apoio aos militares se encerrou em 1967, quando Costa e Silva chega fechando o Congresso, instaurando o AI5 e botando a polícia para descer o cacete.
Com aquele vozeirão calmo, Caio cutuca a entrevistada, muitas vezes com interrupções, dizendo ser contraditório apoiar uma ditadura militar, mas repreender a truculência. Ele ouve a seguinte resposta:
'Não, espera aí. A revolução que apoiei foi enquanto Castello Branco era presidente e ele não fez tortura nenhuma, a intenção dele era fazer eleições para um presidente civil, mas ele foi praticamente deposto pelo grupo militar que era mais forte, e era o grupo reacionário do Costa e Silva.'
Rachel de Queiroz esclarece sua ligação com Castello Branco
Nesse momento, Caio aproveita para botar na roda o fato de que o ex-presidente Castello Branco estava saindo da fazenda de Rachel quando sofreu o acidente de avião que o matou em 1967. A escritora explica que tinha muitas ligações com o político - eles seriam até aparentados - e nega a possibilidade de que ele tenha sofrido um atentado.
Caio Fernando parece irritar os outros entrevistadores
O papo continua, os jornalistas passam a falar de literatura, e Caio e Rachel têm uma troca legal sobre o que eles chamam de 'desaparecimento da crítica especializada'. Em um determinado momento, o gaúcho conta que já testemunhou editores colocarem qualquer jovenzinho para 'baixar o pau' (criticar) em um escritor, e o repórter Marcos Faerman (um dos entrevistadores presentes) diz que Caio estava sendo 'leviano'. Bom, o escritor parece ficar com esse sapo na garganta, porque ele vai começar a próxima pergunta provocando: 'Rachel, continuando a ser leviano'.
No início do segundo bloco, Caio leva um pequeno fora do apresentador, Jorge Escosteguy, por interromper a entrevistada. Tudo fica calmo, até que pedem a opinião de Rachel sobre Collor, Lula e Brizola. A escritora é vaga sobre o então presidente Collor (diz que esperava que ele consertasse o Brasil), elogia a inteligência de Lula, mas critica o partido dele ('obscuro') e diz que não fala sobre Brizola (ela detestava ele). A partir daí, Caio a interrompe e, pelo menos no texto, se sucede essa discussão, o ponto mais tenso no meu entender:
A discussão entre Rachel de Queiroz e Caio Fernando Abreu
Caio Fernando Abreu: Rachel, eu me dou o direito de discordar do que você disse do PT e do Brizola. Você não acha que o Collor está dando continuidade ao que havia de mais lamentável no golpe militar de 64 que você ajudou?
Rachel de Queiroz: Não. Você está dizendo isso.
Caio Fernando Abreu: Não, estou perguntando.
Rachel de Queiroz: No golpe em que ajudei, não. Ajudei o Castello. O resto não. No AI-5 não tive a menor participação...
Caio Fernando Abreu: Depois do AI-5, você não acha que o Collor está dando continuidade a isso?
Rachel de Queiroz: Eu lhe dou a liberdade de achar ruim o Collor e os outros todos, como você está me dando a liberdade. Não discuto...
Caio Fernando Abreu: Não, eu queria me limitar a essa pergunta: você não acha que o Collor dá continuidade à deturpação?
Rachel de Queiroz: Você está dizendo isso e você não diria isso...
Caio Fernando Abreu: Tenho uma interrogação aqui.
Rachel de Queiroz: Você está dizendo isso numa televisão oficial, quer dizer que há um grau de liberdade muito maior, que nós devemos... desde o Sarney que nós temos essa liberdade.
Caio Fernando Abreu: É o mínimo.
Rachel de Queiroz: Não é o mínimo, não.
Caio Fernando Abreu: Acho que é o mínimo, liberdade.
Rachel de Queiroz: Não é o mínimo, não, porque você é muito jovem, você não passou os tempos piores.
Caio Fernando Abreu: Tenho 42 anos e estive preso em 68.
Rachel de Queiroz: Pois então não aprendeu com o tempo, porque passamos tempos muito piores.
Caio Fernando Abreu: Acho que estou aprendendo coisas.
Jorge Escosteguy: Por favor [interrompendo Caio].
Caio Fernando Abreu: Bom... [abre os braços, desistindo de continuar a discussão]"
O assunto muda e, conversa vai, conversa vem, Rachel volta a defender Castello Branco, dizendo que ele não era um conspirador, ao contrário dela e de seu grupo, que ela não evidencia qual era.
É aí que Caio, começa a pedir a palavra e chega a dizer no fundo 'Isso é um absurdo'. Logo em seguida, ele faz o famoso pronunciamento que vocês tiveram a oportunidade de assistir acima (mas que vou deixar por escrito, porque vai que, um dia, o vídeo é tirado do ar).
"Caio Fernando Abreu: Quero falar uma última coisa. Estou me sentindo muito constrangido de estar aqui.
Rachel de Queiroz: Por quê?
Caio Fernando Abreu: E a última coisa, não vou me tornar constrangedor. Por várias coisas que você falou, concluo que você colaborou para coisas muito negativas nesse país, no meu ponto de vista. Compreendo que todos nós somos humanos, erramos, nos equivocamos e tal, mas estou me sentindo extremamente constrangido de estar na posição de render homenagem a um tipo de ideologia que profundamente desprezo.
Jorge Escosteguy: Caio, você tem que fazer perguntas, e não render homenagem, desculpe.
Caio Fernando Abreu: Está certo.
Jorge Escosteguy: A entrevistada é a escritora Rachel de Queiroz.
Caio Fernando Abreu: Só queria dizer isto: não tenho mais perguntas a fazer. Minha participação se encerra aqui.
Rachel de Queiroz: Gostaria de responder a você que nós estamos num país democrático, eu respeito as suas posições e espero que você respeite as minhas.
Caio Fernando Abreu: Respeito, tanto que me calo.
Rachel de Queiroz: Pois é, se as minhas posições são constrangedoras, acho as suas também muito constrangedoras para mim. E realmente estou sendo exigida a me pronunciar sobre esses temas que eu não gostaria de ser, para não ser descortês com você, de forma que é recíproca a nossa posição."
Apesar de tudo isso, Caio continua em silêncio no estúdio, mas sem prestar atenção no papo - em um take é possível vê-lo escrevendo num papel.
Noooossssa, que entrevista tensa! Nunca tinha visto! O Caio pressionou a Rachel o quanto pôde, mas ela não se rendeu, nem alterou a voz, estranha! O interessante é que ela antes de apoiar o regime militar, foi militante de esquerda perseguida pelo governo Vargas, foi até presa em 1937, o que a fez ir para o lado oposto é realmente um mistério! Será que tinha uma paixão por Castello Branco, daí a mudança radical de ideologia? Mistério!
Antonio Francisco 17 de Novembro de 2017 às 11:27
Por muito menos eu tinha mandado esse tal de Caio Fernando ir para a "baixa da égua", como dizemos aqui no Ceará. De qualquer forma ele conseguiu os seus "quinze" minutos de fama, ou não, discutindo com nada mais nada menos que a autora de O Quinze , dentre outras obras conhecidas mundialmente. Mas pior ainda, foi esse comentário, com todo respeito, da Teresa cristina falando de uma possível paixão de R.Q. por C.B., fala sério ...
Marcelo 23 de Dezembro de 2017 às 17:21
Esse "tal" de Caio Fernando Abreu é um escritor conhecido mundialmente, autor do clássico Morangos Mofados, entre outros excelentes livros. Se você não entende de literatura, abstenha-se a sua ignorância.
Gustavo 20 de Maio de 2020 às 08:15
Caio... Perfeito.
Raquel 10 de Julho de 2020 às 00:19
Caio... babaca... Não respeitou Rachel de Queiroz.
Carlos 5 de Maio de 2021 às 21:43
Agora temos a entrevista completa no YouTube. O que vemos ali: um escritor em ascensão e torturado de um lado, e uma escritora reconhecida, de família aristocrática, rica... foi um perfeito choque de gerações. Lembrando que há ali uma proximidade muito forte entre Raquel e Castelo Branco, de tempos anteriores ao golpe. A entrevista ficou para a história com a coragem do Caio em questionar ao máximo que pode uma escritora consagradissima como nunca antes.
W. Leite 6 de Junho de 2021 às 11:28
Respeito??? Uma pessoa que apoiou um golpe militar merece respeito?
A obra de Rachel de Queiroz é indiscutível. Mas sua postura como apoiadora do golpe militar de 1964 é algo desprezível e vergonhoso.
Uns dois anos depois da minha amiga Samira me sugerir este post, aqui está ele! Pesquisei uma lista de complexos e síndromes - que são condições, não necessariamente doenças - cujos nomes foram baseados em personagens ou autores da literatura.
Jamais estudei qualquer coisa relacionada à psicologia, portanto, se encontrarem qualquer erro, por favor, me corrijam nos comentários :)
Síndrome de Peter Pan
Basta lembrar que o personagem de J.M. Barrie é o menino que não cresce nunca para fazer a associação. Sabe aquele adulto meio narcisista que continua se comportando como criança e se recusa a assumir responsabilidades? Pois é... A síndrome não é considerada uma doença, mas pode ser amenizada com terapia.
Complexo de Wendy
Se Peter Pan é a eterna criança, quem é Wendy? É a garota que está fazendo as vezes da mãe daqueles meninos perdidos. Por causa disso, a personagem passou a dar nome à necessidade extrema que algumas pessoas têm de satisfazer os outros, de cuidar e até de se sacrificar pela família, pelo namorado, pelos amigos, etc. De acordo com o site Saúde Dicas, o traço esconde medo de abandono e rejeição.
Complexo de Cinderela
Tem a ver com a eterna espera pelo príncipe ou princesa encantados, ou seja o parceiro perfeito (e inexistente) que vai proteger e assumir as rédeas da vida do felizardo.
Síndrome de Rapunzel
Não, o problema não está associado à fobia de cabeleireiros, mas à tricotilomania e à tricofagia. Tecla SAP: vontade de arrancar os próprios cabelos e até mesmo de comê-los.
Síndrome de Stendhal
Um dia, o autor dos clássicos franceses O Vermelho e o Negro e A Cartuxa de Parma foi visitar a Basílica de Santa Croce em Florença, na Itália, e praticamente teve um treco. Os afrescos do lugar eram tão lindos, que Stendhal começou a ter palpitações. Por ter sido o primeiro a registrar esse efeito de deslumbre diante de uma obra de arte, o escritor dá nome à síndrome que a Wikipedia chama de 'sobredose de beleza'.
Síndrome de Alice no País das Maravilhas
Lembra dos trechos do livro de Lewis Carroll em que Alice cresce e encolhe, dependendo do líquido ou biscoitinho que consome? Pois há quem sofra surtos alucinógenos que fazem com que o indivíduo acredite que o próprio corpo e o espaço ao redor estejam mudando de tamanho. Trata-se de um distúrbio na percepção, que embaralha as sensações e a visão (embora os olhos continuem funcionando normalmente).
Síndrome de Gabriela
A música Modinha para Gabriela é inspirada no livro Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado, certo? Mas tem algo a mais. Ao criar a estrofe "Eu nasci assim/ Eu cresci assim/ E sou mesmo assim/ Vou ser sempre assim/ Gabriela/ Sempre Gabriela”, sem querer, Dorival Caymmi estava descrevendo um transtorno psicológico bem comum: a negação da mudança. Pessoas com este mal costumam ser pessimistas, resistentes e, em geral, têm muito medo de receber críticas.
Síndrome de Dorian Gray
Em O Retrato de Dorian Gray, Oscar Wilde criou um personagem que, depois de ter sido pintado em um quadro, não envelhecia mais - era o retrato que criava rugas em seu lugar. A história inspirou mais tarde o nome do transtorno de quem tem medo patológico de envelhecer (e muitas vezes recorre a cirurgias plásticas e coisas do tipo).
Síndrome de Huckleberry Finn
O clássico As Aventuras de Huckleberry Finn, de Mark Twain, é protagonizado por um garoto largado que não tem ninguém para forçá-lo a honrar suas obrigações. Cientistas resolveram compará-lo a adultos que, por terem tido uma infância difícil, mantêm o comportamento errático pelo resto da vida.
Síndrome de Madame Bovary
A adúltera de Gustave Flaubertinspirou o nome do mal que acomete os sempre insatisfeitos, que acham que a realidade nunca está à altura de suas ilusões.
Síndrome de Otelo
Iago não se conforma com o sucesso do mouro Otelo, que, além de tudo, acaba de se casar com a gatíssima Desdêmona. Então o que o vilão faz? Chega no ouvidinho de Otelo e insinua que Desdêmona está de caso com outro. O ciúme é tanto que, bom, a peça de Shakespere termina numa desgraça só. Anos depois, a tragédia seria usada também para nomear aqueles que sofrem de ciúme doentio, daquele tipo que a pessoa realmente enxerga evidência onde não existe nada.
Síndrome de Pollyanna
Não sei se este clássico infanto-juvenil de Eleanor H. Porter continua sendo lido, mas sei que ele inspirou o desígnio das pessoas que são patologicamente otimistas. Para quem não se lembra, Pollyanna inventa o jogo do contente para amenizar o fato de que sua vida estava ferrada até não ter mais por onde.
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