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Agora dublado: assista ao trailer da animação O Pequeno Príncipe

Ai, que esse assunto me deixa eufórica! Lembra que no mês passado eu tinha contado aqui no Shereland que O Pequeno Príncipe virou uma animação dirigida por Mark Osborne (de Kung Fu Panda) ?

Pois bem, volto com duas mega novidades: 

1. Marcaram a data (prevista) para a estreia do filme no Brasil! Rufem os tambores... Oito de outubro deste ano.

2. Divulgaram a versão dublada do trailer! Então chega de papo e vamos curtir <3

Se você nunca leu O Pequeno Príncipe, de Antoine Saint-Exupéry não tem desculpa! Cadastre-se no Shereland e coloque a obra na sua lista de livros para ler em 2015.

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A gente lê: Cartas de Amor aos Mortos

cartas-de-amor-aos-mortos.jpgVocês podem pensar que estou forçando a barra, mas juro que é verdade: Cartas de Amor aos Mortos me foi indicado pelo Banco de Livros do Shereland! Sério, li por lá a descrição da obra de estreia de Ava Dellaira e gamei: 

"Laurel começa a escrever em seu caderno várias mensagens para Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse, Elizabeth Bishop… sem nunca entregá-las à professora.
Nessas cartas, ela analisa a história de cada uma dessas personalidades e tenta desvendar os mistérios que envolvem suas mortes"

E aí que, de tanto me ouvir falando do livro, o Rafael aqui do Shere acabou me dando de presente, e consegui entender melhor esse lance de escrever para o além.

Para desabafar, a encrencada Lauren escreve um carta para Kurt Cobain contando sobre seus problemas. Ela gosta desse método e, aí, começa a se corresponder (de maneira unilateral, antes que você pense besteira) com gente de história sofrida como Amy, Heath Ledger, River Phoenix, Jim Morrinson...

Confesso que não acho que o livro explora tão bem a trajetória dessas personalidades como prometia a descrição lá de cima. Mas, para compensar essa falha, tem a história (fictícia, claro) da própria Lauren que é viciante. Vou adiantar só um pouquinho: ela acaba de entrar no colégio e está passando por uma barra, pois sua irmã mais velha - e grande ídola - morreu. Só que era May quem havia ensinado praticamente tudo à Lauren e, sem essa figura, a protagonista precisa lutar para entender o que restou.

Sim, é um livro teen - daqueles bem bons para ler nas férias - , mas não deixa de abordar questões bem pesadas como abuso sexual e suicídio. Eu recomendo.

Gostou? Cadastre-se no Shereland e coloque Cartas de Amor aos Mortos na sua lista de livros para ler em 2015.

Veja outros livros teen que o Shereland indica:
A Lista Negra 
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Só para quem leu O Sol É Para Todos: quem matou Bob Ewell?

Este post é um spoiler, por favor, não prossiga se não quiser saber trechos cruciais de O Sol É Para Todos (To Kill a Mockingbird)

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sol-e-para-todos.jpgQuando fechei meu exemplar da obra de Harper Lee, acabei ficando na dúvida se eu realmente havia entendido o assassinato de Bob Ewell no trecho conclusivo do livro. Como li a versão original, imaginei que o culpado da confusão havia sido o meu inglês, mas aí dei um Google e descobri que, de fato, rola mesmo um mistério.

De acordo com o senso comum, quem matou Bob Ewell foi Boo Radley. Acho mesmo essa a resposta mais provável, apesar de desconfiar também de Jem. O garoto não era nem um pouco bobo, sabia que sua família corria perigo e, quando saiu para levar a irmã à fatídica apresentação, Scout disse em um trecho que ele andava de forma estranha, o que me faz pensar que ele poderia estar carregando a faca de cozinha na cintura.

Enfim, só uma conspiração, mas, fuçando na internet, ainda encontrei uma página com outras teorias bem interessantes. Vejam só:

- O xerife, Mr Heck Tate, encontrou Ewell ferido, mas ainda vivo na estrada, e preferiu matá-lo tipo para cortar o mal pela raiz;

- Acidentalmente, Scout matou Ewell durante a confusão no meio da estrada. Reparem nesse trecho que ela mesma narrou: "Eu corri em direção ao grito de Jem e afundei em um estômago flácido de homem". Há quem diga que, nessa afundada, ela acabou forçando a faca contra o homem. Acho essa um pouco difícil de acreditar, vocês não acham que, se tivesse feito isso, teria sentido a arma? mockingbird.jpg

- Atticus matou Ewell. Hein? Pode parecer sem noção (porque sequer dizem que o advogado estava na cena do crime), mas faz sentido. Vocês se lembram que, em um dado momento da confusão no escuro, Scout diz ouvir a voz de Atticus? Óbvio, acaba ficando como se essa voz fosse da quarta pessoa (no caso, Boo), mas uma filha não reconheceria a voz do pai?

- E a mais maluca de todas. Boo Radley atacou as crianças, e Ewell tentou salvá-las. No entanto, ao perceber que os gritos estavam sendo ouvidos, Radley mata Ewell e carrega Jem para parecer o herói da história. Por mais absurda que pareça, se for pensar bem, essa cena reproduziria exatamente o estupro cerne do livro. Vejam isso: Mayella Ewell dá em cima de Tim Robinson e, quando vê seu pai se aproximando, reverte tudo fingindo ter sido vítima de um estupro.

Afinal, qual é a sua teoria para a morte de Bob Ewell. Diga nos seus comentários :)

E se você ignorou meu alerta e chegou até aqui sem ter lido O Sol É Para Todos, cadastre-se no Shereland e veja se algum amigo tem um exemplar para te emprestar .

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A gente lê: O Sol É Para Todos

No alto da minha estante, tenho um pilha dos renegados. São nove livros que abandonei e não sei se algum dia vou resgatá-los. Há cinco anos, O Sol É Para Todos, de Harper Lee, estava neste grupo, até que Passarinha, de Kathryn Erskine , me estimulou a pegar o clássico e concluí-lo com louvor. 

Agora eu entendo por que O Sol É Para Todos é um dos maiores títulos da literatura norte-americana - para vocês terem uma ideia, foi a segunda obra mais citada por internautas em uma pesquisa recente do Facebook .

A narradora é Scout Finch, que está se lembrando de incidentes terríveis que rolaram quando ela tinha cerca de oito anos. A mãe da protagonista morreu quando ela era muito pequena, e então Scout foi criada pelo pai, o advogado Atticus, e pelo irmão mais velho, Jem.

kill-a-mockingbird.jpg

No início é tudo lindo e inocente, até que as crianças Finch começam a ser hostilizadas porque o pai era um "adorador de negros". É aí que elas começam a entender o que está rolando ao seu redor. Atticus está advogando para um negro acusado de estuprar uma garota. É preciso entender que a história se passa no início do século XX em uma cidade do sul do Alabama, onde negros e brancos eram totalmente segregados. Para vocês terem uma ideia, nessa época, um negro jamais poderia se sentar nas vagas reservadas para brancos em transportes ou locais públicos. E aí que um branco defender um negro era praticamente pecado.

Temos aqui o cenário onde vai se desenrolar uma das histórias mais lindas de todos os tempos. Trata de preconceito, do papel da mulher, de direitos civis. Mas também fala de empatia. Em um trecho, Atticus - o maravilhoso - explica a Scout que alguém só poderá entender o outro quando "entrar" no corpo alheio e refazer os seus passos.

Importante também é entender o título original, To Kill a Mockingbird. Mockingbird é um tipo de pássaro cantante que não existe por aqui. Quando Jem e Scout ganham arminhas de chumbo de Natal, Atticus os alerta dizendo que eles não podem atirar nos mockingbirds, pois estes não fazem nada além de cantar. Essa frase já é um belo resumo da obra.

Me chamou a atenção as sub-histórias que mantêm o ritmo das quase 400 páginas, além dos personagens coadjuvantes, todos maravilhosos. Como não se apaixonar por Mrs Maudie, Dill, Calpurnia? Bom, melhor parar por aqui....

Só que, infelizmente, Harper Lee gastou toda a sua genialidade neste livro, porque nunca mais publicou nada, embora, dizem, tenha sido essencial na construção de A Sangue Frio, de Truman Capote. Sim, os dois eram amigos de infância e, se Scout era o alter-ego de Harper, o namoradinho Dill era Capote!

Aposto que você ficou com vontade de ler, certo? Bom, tarefa difícil. O Sol É Para Todos está esgotadíssimo no Brasil, ausente até em sebos. O jeito é se arriscar no original como eu, ou pedir emprestado. Que tal? Cadastre-se no Shereland e veja se algum amigo não tem um exemplar para te emprestar.

Coloque O Sol É Para Todos na sua lista de livros para ler em 2015 

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A gente lê: Passarinha

passarinha.jpgMinha querida amiga Cláu (do vlog Tô Lendo ) disse o tempo todo que eu iria adorar Passarinha, de Kathryn Erskine e, de fato, não consegui largar o livro.

Um dos motivos é que eu adoro estórias narradas por crianças e, no caso, esta tem uma das protagonistas mais fofas que se tem notícia. Caitlin tem apenas dez anos e, portadora da síndrome de Asperger (uma forma branda de autismo, clique aqui para consultar a Wikipedia), vê o mundo de uma maneira toda especial. 

Caitlin sempre foi protegida pelo irmão, mas o livro começa pouco tempo depois do garoto ter sido inocentemente assassinado em um massacre na escola. Durante a obra então vamos acompanhar a forma como a menininha lida não só com sua perda, mas com uma comunidade traumatizada.

Claramente, o intuito da autora é provocar uma reflexão sobre empatia, ou seja, a habilidade de se colocar no lugar do outro.

Além de ter sido uma leitura simples, agradável e de aquecer o coração (valeu, Clauzi!), a obra me trouxe algo ainda maior. O título Passarinha remete ao grande clássico americano To Kill A Mockingbird (traduzido inexplicavelmente para O Sol É Para Todos no Brasil), livro que eu tinha há cinco anos parado no alto da minha estante, e que acabei finalmente lendo na sequência. Mas isso já é assunto para outro post.

Peguei Passarinha emprestado. Será que algum amigo seu tem a obra para te emprestar? Cadastre-se no Shereland para checar.

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