A gente lê: Memória de Minhas Putas Tristes + frases de Gabriel García Márquez no livro
Quando Memória de Minhas Putas Tristes foi publicado em 2005, já corria o boato de que a saúde mental de Gabriel García Márquez - então com 78 anos de idade - não estava lá essas coisas. Tanto é que os mais entendidos consideram esta uma obra menor na bibliografia do colombiano.
A trama é sobre um solteirão muy distinto que está prestes a completar noventa anos de idade e resolve passar a noite com uma adolescente virgem. Na hora H, o ancião acaba se apaixonando pela garota. Em suma, a obra fala sobre esperança, sobre o despertar a qualquer momento, com qualquer idade.
O livro é gostoso e simples - li em menos de 24 horas - e, apesar de não ser uma obra-prima, tem grandes frases, que, como sempre, separei para compartilhar com vocês:
"Também a moral é uma questão de tempo"
"Nessa época ouvi dizer que o primeiro sintoma da velhice é quando a gente começa a se parecer com o próprio pai."
"Maldição, pensei, como o rubor é desleal."
"Minha única explicação é que da mesma forma que os fatos reais são esquecidos, também alguns que nunca aconteceram podem estar na lembrança como se tivessem acontecido."
"Descobri, enfim, que o amor não é um estado de alma e sim um signo do zodíaco."
"a força invencível que impulsionou o mundo não foram os amores felizes e sim os contrariados."
"E me inquietou o fato de ela ser tão real a ponto de fazer aniversário."
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