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Tatuagens baseadas em personagens da literatura/ quadrinhos

Vi no BuzzFeed um monte de tatuagens de personagens de histórias em quadrinho, e por que não compartilhar?

Algumas ótimas sacadas, como a do Senhos dos Anéis às portas de Moria. "As Portas de Durin, Rei de Moria. Fale, amigo, e entre.". Não esqueça de dizer a palavra "amigo" em elfo para poder entrar: "Mellon" (pois é, sou um pouco fã do filme)

E também outras tatuagens super criativas para dar inspiração quando quiser fazer a sua.

Veja o nosso álbum com os mais conhecidos.

Álbum

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Saberemos o que rolou com Edward Mãos de Tesoura. Filme ganha HQ!

edward.gif

Eu sei que colocar exclamação no título é um pecado jornalístico, mas essa notícia me deixou realmente empolgada!!!! O filme Edward Mãos de Tesoura, do super Tim Burton, vai ganhar continuação... em quadrinhos.

A minissérie especula, em cinco volumes, como seria a vida do herói vinte anos depois daquele fim triste do longa-metragem em que Edward aparece exilado no castelo, mandando neve para a Kim-Winona. Lembram?

No primeiro exemplar, ele se encontra com a netinha de Kim que, até então, achava que aquele "homem" era uma simples invenção de sua avó.

O lançamento das HQs está previsto para outubro e o preço da revista é de US$ 3,99, mas não sei como nós, brasileiros, vamos conseguir encontrá-la.

O projeto é da IDW Publishing, com texto de Kate Leth e ilustrações de Drew Rausch.

Leia mais sobre HQs no Shereland:
Sabrina, Aprendiz de Feiticeira está virando HQ de terror 
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Rafael 14 de Agosto de 2014 às 22:02

O filme é muuuuito bom mesmo :)
Vou aguardar pra ver os quadrinhos agora

Sua Voz Dentro de Mim é o diário de uma maníaco-depressiva que ama o psiquiatra

por Juliana

sua-voz-dentro-de-mim.png

Quando descobri sobre esse livro, não sabia muito o que esperar de um relato de depressão remetendo a um quadro famoso. O problema é que, quando terminei, continuei sem saber.

Sua Voz Dentro de Mim, de Emma Forrest, foi publicado em 2011 e pode ser definido como um diário. 

Sabe quando alguma frase absolutamente sem sentido, um comentário sem propósito ou observação peculiar surge em sua mente? Você jura que nunca vai dizer em voz alta e nunca o publicaria em seu Facebook. Emma Forrest fez um livro disso.

Nada linear, Emma demonstra a confusão de sua mente maníaco-depressiva em idas e vindas no tempo nas páginas. De quase suicídios a relacionamentos frustrados, é possível relacionar-se com frases de desesperança e notar o quão grave elas podem se tornar. 

Até a metade do livro, é possível criar grande empatia pela vida de Emma e de fato cada página é interessante.

emma-forrest-colin-farrel.png

O problema é que embora componha grande parte do livro, o relato sobre a depressão dá origem a uma ode ao psiquiatra e um canto dramático após romper um relacionamento, com Colin Farrell (aí da foto ao lado). 

Ohmeudeus. Como eu sabia quem era MC?  Ela esconde os nomes de seus amores e envolvidos, mas é um esforço ingênuo, já que namorou um famoso. A imprensa logo descobriu que o marido cigano (MC) seria o ator Colin Farrell. É como se a Grazi Massafera resolvesse falar sobre um amor, com quem teve uma filha, que a traiu e fazer referências como CR e IV. Não faz sentido e expõe tantos detalhes sobre o ator e a intimidade do casal que em determinado momento você começa a sentir pena dele. 

Se com a privacidade alheia suas descrições são escancaradas, os parágrafos sobre sua vida não são menos explícitos - temos direito a saber do dia em que fez sexo com uma calcinha feita pintada por sua irmã e outro com manchas de menstruação.

A partir da metade do livro então, esse tipo de detalhe é misturado com a obsessão de Emma com seu ex e a morte de seu psiquiatra. Quase alternando os parágrafos para falar sobre o mesmo assunto. 

São trechos de cartas de pacientes do Dr. R perdidas em capítulos e atitudes pouco justificáveis com o ex. 

Como ela resolverá o problema? Seu relato poderia dar forças para alguém.

Terminei o livro e só sei o que o Google me contou: ela se casa e tem um filho em 2012. Não que ela fosse vidente, mas era de se esperar que destacasse um motivacional na ausência de conclusão. O livro acaba "sem final" e tudo bem se fosse demonstrar que a vida continua, mas falta amarrar os acontecimentos. São desabafos, problemas simultâneos e pouca correlação, muito como o diário de uma adolescente, pouco como um livro que pretende homenagear alguém. Talvez seja despropositado assim mesmo, mas aí não seria melhor mandar uma carta?

 Juliana é jornalista e incentivadora ativa do Shereland. Já contribuiu para este site em uma resenha linda sobre o livro Extraordinário e na lista dos casais mais legais da literatura. Ju, quando o Shere ficar rico a gente te paga um salário, está bem? :P

  

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Conheça a linda história entre Carlos Drummond de Andrade e a filha, Maria Julieta

drummond-maria-julieta.jpg

Hoje é Dia dos Pais. Em vez de eleger personagens fictícios como costumo fazer nessas datas especiais, preferi contar uma emocionante história da vida real que descobri com a ajuda da minha amiga Karina: a de Maria Julieta e de seu pai, Carlos Drummond de Andrade.

O poeta e sua filha única tinham uma relação de extrema proximidade, tanto que ela tentou seguir os passos do pai e chegou a escrever livros. No entanto, nunca conseguiu ser uma escritora aclamada - há quem diga que foi ofuscada pelo talento do progenitor.

Em 1987, Maria Julieta morreu aos 57 anos vitimada por um câncer. A fatalidade foi demais para Drummond, já com 84. No cemitério, ele teria dito a um amigo que sua vida tinha acabado. Doze dias depois - em 17 de agosto -, o escritor sofreu um infarto e morreu, sendo enterrado ao lado da filha no Cemitério São João Batista, em Botafogo, no Rio.

Logo começaram a rolar boatos de que Drummond teria parado de tomar seus remédios para apressar a morte, mas a hipótese foi descartada pelos médicos.

OK, sei que essa história é tristíssima para este dia. Então vamos elevar um pouco o humor.

Maria Julieta entrevista Drummond sobre a morte

Em 1984, Maria Julieta, em sua versão jornalista, entrevistou o pai - que era um homem bem avesso a esse tipo de intromissão. O resultado foi um bate-papo cheio de cumplicidade e até bem humorado, já que a repórter não hesitou em apontar contradições do poeta.

Copio aqui o trecho em que eles falaram sobre morte, mas, se quiser ouvir a conversa na íntegra, os áudios estão disponíveis no site Projeto Memória . 

Drummond: Você não pode imaginar como deus me chateia. Eu não creio nele, creio realmente numa organização natural. (...) A única coisa de que estou convencido é a de que nós morremos de verdade, morremos mortos. A essência humana desaparece, se ela se converte em cinza, em adubo, em qualquer coisa, não é mais a essência humana. Então vamos convir que o homem não é assim tão importante.

Maria Julieta: Você está preparado para a morte?

Drummond: Eu acho que estou. Tanto quanto é possível, porque eu sei lá qual é a sensação que eu vou ter quando eu sentir que estou morrendo. Pode ser uma reação de aceitação ou pode ser de revolta, né?

Maria Julieta: Você acha que sua missão foi cumprida?

Drummond: Minha vida foi feita ao sabor do acaso, né? À minha revelia. Eu me adaptei à vida que me impuseram, que me traçaram. É verdade que eu contribuí pouco para modelar a minha vida. Eu não estudei. Para falar a verdade, eu fico muito espantado quando as pessoas falam dos meus conhecimentos, da minha sabedoria. Não tem nada disso, isso é uma palhaçada. Eu não estudei, fui muito vadio.

Maria Julieta: Um dia você me falou que se considerava um homem feliz.

Drummond: É, nesse sentido, eu me considero um homem feliz, porque eu não fiz força para viver. Eu não sofri grandes traumas na vida. Tive um grupo de amigos que me ajudou muito, que me salvou do desânimo que era uma tendência natural do meu espírito.

Maria Julieta: Eu acho que você dá uma valor excessivo a esses amigos, é inútil ter bons amigos se a pessoa não tem dentro de si a capacidade de se salvar.

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Milton Rocha 10 de Agosto de 2014 às 14:39

Ainda bem que temos filhos para "pegar nos pés".

yara 22 de Março de 2017 às 09:35

eu aprende sobre a vida de Carlo Drummond e da filha dele gostei nota
10

Marcia Eloiza dos Santos 1 de Outubro de 2017 às 19:31

Também sinto muitas saudades dessa família que me acolheram em suas casas ..Trabalhei para eles com mto amor .E sempre fui tratada muito bem...pai e filha um amor sem igual.Abraço.

Debora Ferreira Jacinto 13 de Agosto de 2018 às 15:49

CALOR DUMOS MORREU DE QUE

Saraiva lança e-reader Lev para concorrer com Kindle e Kobo

                             lev.png

Na última terça-feira, a Saraiva lançou o o Lev, um e-reader que disponibiliza e-books à venda no site da livraria. Eu ainda não vi o dispositivo ao vivo e a cores, mas consegui pesquisar algumas coisinhas legais. 

Abaixo, comparo o Lev com o e-reader que eu tenho e conheço, o Kindle

  • Preços das obras: percebi que os preços de muitos livros são idênticos na Saraiva e na Amazon, embora esta conceda vantagens de alguns reaizinhos vez ou outra. Vejam só as variações de quatro títulos aleatórios que busquei.
Livro  Na Saraiva  Na Amazon 
 Cinquenta Tons de Cinza  R$ 17,91  R$ 12,51
 A Sangue Frio  R$ 37,05   R$ 37,05 
 Fim  R$22,80   R$22,80 
 Os Homens Que Não Amavam As Mulheres  R$ 21,38  R$ 19,90

  •  Livros da gringa: Não encontrei e-books em inglês na Saraiva

  • Capacidade: Cabem cerca de 4.000 títulos no Lev, enquanto o Kindle armazena apenas 1.000

  • Brinde: O novo e-reader vem com dez livros a critério da Saraiva, um dicionário e ainda permite que você baixe quatro best-sellers. O meu Kindle só veio com dicionários para diversas línguas.

  • Quanto custa? O Lev tem wi-fi, touchscreen, entrada para cartão MicroSD e tem um modelo simples por R$ 299,00 e outro com luz acoplada por R$ 399,00. Esses preços são idênticos aos dos modelos equivalentes de Kindle, mas a Amazon tem ainda uma versão completona com 3G por R$ 699,00.

  • Capinha: No site da Saraiva, o acessário é feito de couro ecológico e  está custando R$ 59,00. As capinhas para Kindle são de couro legítimo, mas custam absurdos R$ 139,00.

Leia mais sobre e-books:
Devo registrar meu Kindle na Amazon.com.br ou na Amazon.com? 
Quer emprestar ou presentear pelo Kindle? Migre sua conta para Amazon.com 

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