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Capitu traiu Bentinho? Lygia Fagundes Telles e Clarice Lispector opinam

Esses dias, estava lendo Durante Aquele Estranho Chá, livro em que Lygia Fagundes Telles fala sobre seu relacionamento com diversos escritores. Logo a primeira crônica dessa maravilha, Onde Estiveste Esta Noite, traz um diálogo divertido entre as amigas Lygia e Clarice Lispector sobre o perpétuo mistério da obra Dom Casmurro, de Machado de Assis.

Capitu traiu mesmo Bentinho? Com a palavra, Lygia:

"Na minha primeira leitura confessei ter achado Capitu uma inocente e o marido, esse sim, um chato neurótico. Mas na segunda leitura mudou tudo, a dissimulada, a manipuladora era ela. Ele era a vítima. Clarice pediu cigarros, eram bons os cigarros colombianos? Franziu a boca e confessou que sempre duvidou da moça, Mulher é o diabo!"

lygia-llosa-clarice.jpg
Lygia Fagundes Telles e Clarice Lispector em encontro na Colômbia onde rolou a conversa reproduzida acima. Na foto, elas aparecem com Mario Vargas Llosa.

Agora é a sua vez de dar sua opinião sobre a fidelidade de Capitu aí nos comentários :)

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Por que não gostei de Convergente, o final da trilogia de Divergente

Depois de ler Insurgente, pulei direto para Convergente, o livro que encerra a saga Divergente, de Veronica Roth.

Infelizmente não consegui fazer uma lista de 10 motivos para ler como havia feito com a primeira obra da série, então a resenha será sobre as razões que tornaram a leitura, na minha opinião, decepcionante.

1- Muitas mortes, pouco significado


Olha, mais um personagem morreu. "Quase me importei"

Seguindo a lógica dos dois livros anteriores, Convergente mata muitos personagens. Mas diferentemente de Insurgente, no qual muitos personagens sem importância morrem sem glamour, em Convergente vários personagens que deveriam ter importância morrem ou ficam feridos sem a devida atenção. 

Sem spoilers, o que dá pra dizer que é que as descrições são quase nulas. Um movimento que você não entende bem e a pessoa no chão. Fim. "Ah. Que pena. Não vamos discutir sobre isso, continue a história." 

É essa a sensação que tive. Eu sei que os momentos pediam agilidade, mas sendo um livro em primeira pessoa, senti falta de um conflito interno maior sobre fatos importantes como esse. 

Algumas pessoas podem dizer que é a tentativa de mostrar como a guerra mata "do nada". Mas alguns personagens simplesmente mereciam mais atenção da protagonista.

2- Ponto de vista de dois personagens (que simplesmente são iguais)


Tris ou Tobias? Quem está falando agora?

No último livro, Veronica simplesmente decidiu acrescentar a visão do Tobias também em primeira pessoa. A ideia parece boa, mas a realidade... Além do problema da mudança repentina e de nem sempre a cena na qual o personagem está é interessante, temos a drástica falha do livro: Tobias simplesmente vira a irmã gêmea da Tris. 

Isso mesmo. Aquele homem forte, cabeça dura, inteligente, sério, às vezes romântico, mas muito misterioso se transforma num garotinho mandão, assustado, infantil, brigão, impulsivo e completamente imaturo. Ele virou a Tris do segundo livro. 

Em muitos capítulo eu não saberia quem estava falando se não estivesse em cima escrito. Experimente ler sem prestar atenção no nome que aparece ao lado do capítulo. Impossível.

3- Sensação de que nada acontece

Enquanto Insurgente é muito dinâmico e consegue dar a sensação de distopia que o mundo está ruindo, Convergente é morno demais. 

A questão é que demoram mais de 300 páginas para algo realmente interessante acontecer e quando acontece você acha que é só um "esquenta", mas não é. Nada tem cara de "último livro", "batalha final", "decisão", "vamos todos morrer". Isso é um problema causado pela falta de envolvimento com a história, ambientada em novo local e pelos muitos novos personagens.

Só existe um acontecimento de verdade no livro, e está nas últimas páginas.


"Nossa. que missão interessante, hein, Tris, fala mais..."

4- Novos personagens demais

Muitos nomes. Muita gente nova que você simplesmente não se importa ou tem tempo de lembrar os nomes. É difícil se envolver com a história. 

Mais uma vez vemos o problema de que a autora parece escrever as frases primeiro e depois determinar qual personagem terá a vez de falar. 

Todos são muito parecidos entre eles e parecem personagens que morreram nos outros livros, só que com outro nome. 

Tudo bem criar 300 pessoas para o livro, mas se todas são mal desenvolvidas é muito difícil. Elas são planas e parecem ter somente um lado. É basicamente dividido entre "turma do bem" e "turma do mal". 


"Tá. Esse é o... Pera. Era o o outro. Era irmão de.. Oi?"

5- Casal graduado como genérico e chato

Como dito, Tobias está simplesmente in-su-por-tá-vel neste livro. Ele é a Tris de "Insurgente", a garota da D.R., com duplo poder de frescura. Tris melhorou de suas reclamações do livro 2 e se aproxima da menina forte do primeiro livro, mas agora precisa ficar brigando com o namorado doppelgänger.


"Estou muito feliz por vocês. Agora vou vomitar"

6- Mãe do Tobias

Fico impressionada como uma mulher retratada como extremamente vingativa e sem medo nenhum de passar por cima de quem for para conseguir seus objetivos desde sempre, agora seja convencida por um discursinho piegas.

Simplesmente não convence. O papel de Tobias nessa história toda também é simplesmente lamentável. Ele regride aos 5 anos de idade e o diálogo é de dar alto momento de vergonha alheia. Até poderia acontecer, mas não tão rápido, não com aquela cena. Eles tiveram oportunidade para fazer isso durante o segundo livro inteiro e não aconteceu porque Quatro ainda tinha uma personalidade...


7- Caleb

Caleb. Onde vive? O que sente de verdade? Por onde anda? Por que não dar um desenvolvimento de verdade para ele? Por que fazer o final não ter um significado de verdade pra ele?

Sem contar que ele é o membro da Erudição mais BURRO que existe. Se você já vai morrer de qualquer forma, por que diabos você vai se sentir acuado com uma ameaça de morte? 

Não dá. Acho que o desenvolvimento dele foi precário. 

Tão diferente dos primeiros livros...  

8- Tudo bem fazer mal a quem não é seu amigo

Sem dar spoilers, o máximo que consigo dizer é: eles discursam o quanto é um absurdo os "caras maus" fazerem maldade com os "caras bons". De que forma vão impedir? Fazendo essa maldade contra eles. Lógica. Onde está?

Além disso: tudo bem que uma população inteira está sofrendo, mas o que interessa de verdade são os pais do meu amigo que ficou mal por minha causa. E ainda querem julgar que um "personagem do mal" aja por culpa. Lógica. Onde está?


Nova Chicago, mais conhecida como Ilha dos Cínicos

9- Explicação e desenvolvimento da história

Depois do segundo livro, você entende o quanto os Sem Facção são importantes. No terceiro, isso é simplesmente ignorado, ninguém liga mais para o que estão fazendo lá na cidade e de forma muito confusa todos esses personagens são deixados de lado para criar um novo núcleo, novo vilão... A autora não soube lidar com dois universos acontecendo ao mesmo tempo.

Além disso, a explicação final para todas as Facções e Chicago estar atrás da cerca simplesmente é muito estranha quando você analisa com algum senso de realidade. Apenas para exemplo: quantas décadas seriam necessárias para completar o experimento? Não seria simplesmente muito custoso ao governo manter pelo menos uma cidade inteira disso durante um século até terem resultados de fato? Será que não tinha um investimento mais inteligente? 

"Não arruíne minha história com a sua lógica..." Tá bom, tá bom.

10 - Sacrifícios

Acho que você sabe do que eu estou falando.

A sensação que dá é que foi tudo por nada. Que primeiro há uma vontade de mudar tudo e mania de herói, depois uma desesperança e vontade de suicídio, e quando finalmente é aprendido que não é necessário fazer sacrifícios no impulso, pois sempre há uma escolha inteligente, acontece o que aconteceu. A escolha é caótica e derruba o final do livro (embora seja o único fato interessante). O pior de tudo, é que o livro termina sem mensagem. "Vão em frente e se matem fazendo coisas idiotas" seria a melhor delas? "Nós podemos nos consertar e seremos perdoados, a menos que seja uma pessoa que fez mal para mim, aí eu não perdoo".


"Por que você faria isso?" Não sei também. Talvez para acabar logo o livro

Simplesmente não vale a pena terminar a trilogia...

:) Mas vamos falar de coisa boa. Veja o que o Shereland te indica de legal e quem sabe você tira essa trama da sua cabeça.


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Gabriela Castro 6 de Junho de 2018 às 19:22

Sim achei horrível ela misturar a Tris e o Tobias tipo eu tava começando a ler e cheguei na parte em que ela fica em uma cela (começo do livro) e aí aparece o Tobias e começa um dialogo super confuso e chato dos 2 achei horrível isso me confundi muito ao longo do livro aff mas enfim né BJS

Naiani Tavares de Mello Diirr 28 de Março de 2020 às 16:51

Cara, disse tudo! Como assim depois de tudo ... acabar desse jeito?! Tô aqui procurando uma explicação, pq esse termino me trouxe muito sofrimento =(
Achei

weslenia 26 de Janeiro de 2021 às 21:28

Eu achei uma porcaria o último livro, sério mesmo, fiquei deprimida com o fim, não tinha necessidade, a autora simplesmente, mata a personagem principal, a que deu vida a história, e que me fez querer continuar lendo, não entendi, e fiquei super chateada.

Sophie 18 de Maio de 2022 às 02:19

Comecei a trilogia super empolgada, tudo me prendia desde os personagens até às ambientações de cenário
O segundo livro já me deu uma baqueada, parece que invés deles se resolverem e se aproximarem mais a autora resolveu colocar um monte de conflitos idiotas entres eles, mais ainda consegui ler
O terceiro livro foi o que mais me decepcionou, foi só ladeira abaixo. Desde mortes sem sentido até a resolução de conflitos principais totalmente fora da casinha do que ela mesma tinha criado.
Infelizmente é isso que acontece quando um autor tem um prazo pra entregar uma obra e está sem inspiração.
A saga divergente tinha tudo pra ser perfeita,mais infelizmente ela não conseguiu

A gente lê: Azul É a Cor Mais Quente (e compara a HQ com o filme)

hq-azul-e-a-cor-mais-quente.jpgIsso mesmo, antes de ser o filme sensação de 2013, Azul É a Cor Mais Quente é a HQ de estreia da francesa Julie Maroh.

Num traço lindo e delicado, o livro já começa com uma bomba: Clementine morreu e seu último pedido foi que a namorada Emma lesse o diário que manteve durante a adolescência. Não me xinguem, isso não é spoiler, pois está na primeira página.

É por estes textos que vamos conhecer uma estudante um tanto desajustada que, sem entender por quê, não via graça nenhuma em se relacionar com um cara mais velho do seu colégio. Um dia, Clementine cruza com uma menina de cabelo azul na rua que a fuzila com o olhar. A partir daí, a jovem começa a ter sonhos quentes com a desconhecida que a deixam bem culpada.

resenha-azul-e-a-cor-mais-quente.jpgResumidamente, a HQ mostra o que acontece quando o primeiro amor acontece de ser por alguém do mesmo sexo. 

É uma história doce, comovente, conturbada e muito, mas muito dramáaaatica. Aconselho que leia numa tarde de domingo trancado no quarto para poder chorar à vontade.

Comparando a HQ com o filme Azul É A Cor Mais Quente

O filme Azul É A Cor Mais Quente contempla apenas duas das três fases representadas na HQ, o que alivia o espectador da tragédia final. Ou seja, se você assistiu ao longa, vai se deparar com um desfecho bem diferente quando ler o livro.

Tive a sorte de ler antes de ver, e dispensaria fácil o filme, que achei deveras arrastaaaado. Pontuo a seguir as mudanças mais drásticas entre um e outro:

1. O nome da protagonista
No filme, Clémentine virou Adéle, sabe-se lá por quê.

2. O título 
O nome original do filme é La Vie d'Adéle (A Vida de Adele), o que já indica uma transformação narrativa. Se a HQ mostra como o encontro com uma menina de cabelo azul mudou a vida de uma adolescente, o filme é mesmo focado na vida da protagonista e nas diferentes sensações que vai encontrando ao longo de dez anos. Emma vira apenas uma coadjuvante.

3. A enrolação
O livro tem um pouco mais de 150 páginas e isso é mais do que o suficiente para dar conta do enredo. E aí me expliquem como conseguiram transformar isso num filme de três horas? Sério, não tinha história para tanto. 

4. O conflito
Um dos pontos mais bacanas da HQ é o fator descoberta: Clementine não escolheu gostar de Emma, o fato simplesmente aconteceu. E aí rolam uns conflitos sérios de aceitação, a protagonista chega a ter nojo de si mesma. Acredito que isso esteja mais próximo da realidade das meninas que amam meninas. Já o filme, salta o drama e vai logo para aquelas cenas longas de "vamos ver" que devem ter sido bem responsáveis pelo interesse do público pelo longa.

Ficou curioso? Cadastre-se no Shereland e inclua a HQ na sua wishlist literária.  Pelo site, você também pode bisbilhotar as estantes alheias e pedir livros emprestados.


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2 Comentários

Ju Eu 23 de Abril de 2015 às 13:34

Deu vontade de ler a HQ, porque eu senti no filme exatamente falta do drama, da aceitação que vi agora que tem no quadrinho.

Gabriela 28 de Abril de 2015 às 00:10

Me pede emprestado, Ju!

Volta ao mundo: um ano lendo um escritor de cada país

ann-morgan.gifVocês viram a britânica que se desafiou a conhecer um autor de cada país em um ano? Pois é, batendo a meta de 150 páginas por dia, a escritora Ann Morgan leu e resenhou obras provenientes de todas as nações reconhecidas pela ONU, além de Taiwan. 

Tudo começou quando Ann percebeu como sua estante era dominada pelos anglófonos. Pudera, apenas 3% dos livros publicados no Reino Unido anualmente não foram originalmente escritos em inglês. 

Por isso, Ann inventou o blog "An Year Of Reading The World", onde, com a ajuda de indicações do público do mundo inteiro, ia atrás de um livro "estrangeiro" para curtir.

A lista de um autor de cada país

escritores-por-paises.png

O que me interessou mesmo quando vi a matéria na BBC foi, obviamente, a lista dos livros lidos por Ann, pois é um desejo meu diversificar o máximo possível minhas leituras. 

E aí que se já foi uma baita perrengue para uma britânica, imagine quão complicado é encontrar obras em português! Pois é, minha gente, apenas 36 dos títulos do desafio estão traduzidos no Brasil (são todos aqueles destacados em azul na relação a seguir). Já se você lê em inglês, conseguirá encontrar a maior parte dos livros na Amazon-BR, na Amazon ou no site da Livraria Cultura. Umas poucas obras não foram encontradas na minha busca.

Chega de papo, vamos ao que interessa. Com vocês, os livros lidos pelo projeto "An Year Of Reading The World" e onde você poderá comprá-los. Foi trabalhoso, portanto, me avisem se tiver algum erro ;)

Afeganistão - Syngué Sabour - Pedra de paciência, de Atiq Rahimi

África do Sul - African Delights, de Siphiwo Mahala (em inglês na Amazon.com)

Albânia - Abril Despedaçado, de Ismail Kadaré

Alemanha - All the Lights, de Clemens Meyer (em inglês na Livraria Cultura e Amazon.br)

Algéria - The Sexual Life of an Islamist in Paris, de Leïla Marouane (em inglês na Amazon.br)

Andorra - O Mestre de Queóps, de Albert Salvadó (em inglês e espanhol na Amazon.br)

Angola - O Assobiador, de Ondjaki

Antígua e Barbuda - Lucy, de Jamaica Kincaid (em inglês na Amazon.br)

Arábia Saudita - Vida Dupla - Um Romance Sobre o Oriente Médio Hoje, de Rajaa Alsanea 

Argentina - Segundos Fora, de Martin Kohan

Armênia - Armenian Golgotha, de Grigoris Balakian (em inglês na Amazon.br e Livraria Cultura)

Austrália - Cloudstreet, de Tim Winton (em inglês na Amazon.br)

Áustria -  Frozen Time, de Anna Kim indisponível

Azerbaijão - Ali e Nino, de Kurban Said

Bahamas - Thine is the Kingdom, de Garth Buckner (em inglês na Amazon.com)

Bangladesh - The Good Muslim, de Tahmima Anam (em inglês na Amazon.br)

Barbados - Song of Night, de Glenville Lovell (só na Amazon.com)

Barém - Quixotiq, de Ali Al Saeed (só em inglês na Amazon.com)

Bélgica - Invitation to a Voyage, de François Emmanuel  (só na Amazon.com)

Belize - On Heroes Lizards and Passion, de Zoila Ellis (só na Amazon.com)

Benim - Stories We Tell Each Other, de Rashidah Ismaili Abubakr ainda não publicado!

Bielorrússia - King Stakh’s Wild Hunt, de Uladzimir Karatkievich (em inglês na Amazon.br)

Bolívia - Sangre dulce, de Giovanna Rivero Santa Cruz (em espanhol na Amazon.br)

Bósnia e Herzegovina - Como o Soldado Conserta o Gramofone, de Sasa Stanisic

Botswana - A Question of Power, de Bessie Head (em inglês na Livraria Cultura e Amazon.br)

Brasil - A Casa dos Budas Ditosos, de João Ubaldo Ribeiro

Brunei - Four Kings, de Christopher Sun e Jimmy Chan (em inglês na Amazon.br)

Bulgária - Natural Novel, de Georgi Gospodinov (em inglês na Livraria Cultura)

Burkina Faso - The Parachute Drop, de Norbert Zongo (em inglês na Amazon.com)

Burundi - Weep Not, Refugee, de Marie-Thérèse Toyi (em inglês na Amazon.br)

Butão - The Circle of Karma, de Kunzang Choden (só na Amazon.com)

Cabo Verde - O Testamento do Sr. Napumoceno, de Germano Almeida

Camarões - Mission to Kala, de Mongo Beti (em inglês na Livraria Cultura)

Camboja - In the Shadow of the Banyan, de Vaddey Ratner (em inglês na Amazon.br e Livraria Cultura)

Canadá - Mauve Desert, de Nicole Brossard (em inglês na Livraria Cultura)

Catar - Corsair, de Abdul Aziz Al Mahmoud (em inglês na Amazon.com)

Cazaquistão - The Nomads, de Ilyas Yesenberlin (em inglês na Amazon.com)

Chade - Told by Starlight in Chad, de Joseph Brahim Seid (em inglês na Amazon.com)

Chile - A Vida privada das Árvores, de Alejandro Zambra

China - Banished!, de Han Dong (em inglês na Amazon.com e Livraria Cultura)

Chipre - Ledra Street, de Nora Nadjarian (em inglês na Amazon.com)

Cingapura - Fistful of Colours, de Suchen Christine Lim (em inglês na Amazon.com)

Colômbia - Delírio, de Laura Restrepo

Comores - Le Kafir du Karthala, de Mohamed Toihiri (em francês na Amazon.com)

Coreia do Norte - My Life and Faith, de Ri In Mo indisponível

Coreia do Sul - The Guest, de Hwang Sok-Yong (em inglês na Amazon.br e na Livraria Cultura)

Costa do Marfim - Alá e as Crianças Soldado, de Ahmadou Kourouma

Costa Rica - En Clave de Luna, de Óscar Núñez Olivas (disponível em espanhol na Amazon.com)

Croácia - Our Man in Iraq, de Robert Perisic (em inglês na Amazon.com)

Cuba - Cuentos negros de Cuba, de Lydia Cabrera (em espanhol na Livraria Cultura)

Dinamarca - A Exceção, de Christian Jungersen

Djibouti - In the United States of Africa, de Abdourahman A. Waberi (em francês na Livraria Cultura e em inglês na Amazon.com)

Dominica - The Snake King of the Kalinago, feito por crianças da Atkinson School

Equador - The Villagers (Huasipungo), de Jorge Icaza (em inglês e espanhol na Amazon.com, apenas em inglês na Amazon.com)

Egito - Specters, de Radwa Ashour (em inglês na Amazon.com)

El Salvador - Insensatez, de Horacio Castellanos Moya (em português, mas na Amazon.com)

Emirados Árabes - The Wink of the Mona Lisa and Other Stories from the Gulf, de Mohammad Al Murr (em inglês na Amazon.com)

Eslováquia - Rivers of Babylon, de Peter Pistanek (em inglês na Amazon.br)

Eslovênia - The Golden Shower or What Men Want, de Luka Novak (em inglês na Amazon.br)

Espanha - Exiled from Almost Everywhere, de Juan Goytisolo (em inglês ou espanhol na Livraria Cultura)

Estados Unidos - Deuses Americanos, de Neil Gailman

Estônia - The Beauty of History, de Viivi Luik (em inglês na Livraria Cultura e Amazon.com)

Etiópia - Sob o Olhar do Leão, de Maaza Mengiste

Fiji - Kava in the Blood, de Peter Thomson (em inglês na Amazon.com)

Filipinas - Ilustrado, de Miguel Syjuco

Finlândia - The Year of the Hare, de Arto Paasilinna (em inglês na Amazon.com)

França - Amanhã, Numa Boa, de Faïza Guène

Gabão - Mema, de Daniel Mengara (em inglês na Livraria Cultura e Amazon.com)

Gâmbia - Folk Tales and Fables from The Gambia (volume 1), de Dembo Fanta Bojang e Sukai Mbye Bojang (em inglês na Amazon.com)

Gana - Journey, de Gheysika Adombire Agambila (em inglês na Amazon.br)

Geórgia - Contemporary Georgian Fiction, editado por Elizabeth Heighway (em inglês na Amazon.com)

Granada - The Ladies are Upstairs, de Merle Collins (em inglês na Amazon.com)

Grécia - Kassandra and the Wolf, de Margarita Karapanou (em inglês na Amazon.br)

Guatemala - The President, de Miguel Angel Asturias (em inglês e espanhol na Amazon.br)

Guiana - Buxton Spice, de Oonya Kempadoo (em inglês na Livraria Cultura e Amazon.com)

Guiné - The Guardian of the Word, de Camara Laye (em inglês na Amazon.com)

Guiné Equatorial - Shadows of Your Black Memory, de Donato Ndongo (em inglês na Livraria Cultura e Amazon.com, em espanhol apenas na Amazon.com)

Guiné-Bissau - Unity and Struggle: speeches and writings of Amilcar by Amilcar Cabral, de Basil Davidson (em inglês na Amazon.com)

Haiti - I am a Japanese Writer, de Dany Laferrière (em inglês na Livraria Cultura e Amazon.com)

Holanda - The Twin, de Gerbrand Bakker (em inglês na Livraria Cultura e Amazon.br)

Honduras - Points of Light, de Guillermo Yuscarán (em inglês na Amazon.com)

Hungria - Metropole, de Ferenc Karinthy (em inglês na Livraria Cultura e Amazon.br)

Iémen - The Hostage, de Zayd Mutee’ Dammaj (em inglês na Amazon.com e na Livraria Cultura) 

Ilhas Marshall - Marshall Islands Legends and Stories, de Daniel A. Kelin II e Nashton T. Nashon (em inglês na Amazon.com)

Ilhas Salomão - The Alternative, de John Saunana (em inglês na Amazon.com)

Índia - Kaalam, de MT Vasudevan Nair (em inglês na Amazon.br)

Indonésia - Durga/Umayi, de YB Mangunwijaya (em inglês na Amazon.com)

Irã - Touba and the Meaning of Night, de Shahrnush Parsipur (em inglês na Livraria Cultura e Amazon.br)

Iraque - The Madman of Freedom Square, de Hassan Blasim (em inglês na Livraria Cultura e Amazon.br)

Irlanda - Ulysses, de James Joyce

Islândia - Stone Tree, de Gyroir Eliasson (em inglês na Amazon.com)

Israel - Blooms of Darkness, de Aharon Appelfeld (em inglês na Amazon.br)

Itália - Gomorra, de Roberto Saviano

Jamaica - John Crow’s Devil, de Marlon James (em inglês na Livraria Cultura e Amazon.br)

Japão - Manazuru, de Hiromi Kawakami (em inglês na Livraria Cultura)

Jordânia - Cities of Salt, de Abdelrahman Munif (em inglês na Livraria Cultura e Amazon.br)

Kiribati - Waa in Storms, de Teweiariki Teaero (em inglês na Amazon.com)

Kuwait - The Chronicles of Dathra, a Dowdy Girl from Kuwait (volume I), de Danderma (em inglês na Amazon.com)

Laos - Mother’s Beloved: Stories from Laos, de Outhine Bounyavong  (em inglês na Livraria Cultura)

Lesoto - Basali!: Stories by and about women in Lesotho, de K Limakatso Kendall (em inglês na Amazon.com)

Letônia - With Dance Shoes in Siberian Snows, de Sandra Kalniete (em inglês na Amazon.com)

Líbano - One Thousand and One Nights, de Hanan Al-Shaykh (em inglês na Livraria Cultura e Amazon.br)

Libéria - Konkai: Living between two worlds, de Mardia Stone (em inglês na Amazon.br)

Líbia - The Bleeding of the Stone, de Ibrahim Al-Koni (em inglês na Livraria Cultura e Amazon.com)

Liechtenstein - Sete Anos no Tibet, de Heinrich Harrer (existe a versão da L&PM Pocket, mas anda bem esgotada - a versão em inglês pode ser encontrada na Amazon.br)

Lituânia - No Men, No Cry (“Collective” series), de Ugne Barauskaite e Laura Sintija Cerniauskaite (em inglês na Amazon.br)

Luxemburgo - Minute Stories, de Robi Gottlieb-Cahen indisponível

Macedônia - Conversation with Spinoza, de Goce Smilevski (em inglês na Livraria Cultura e Amazon.com)

Madagascar - Voices from Madagascar, editado por Jacques Bourgeacq and Liliane Ramarosoa (em inglês na Amazon.com)

Malásia - Ripples and other stories, de Shih-Li Kow (em inglês na Amazon.com)

Malawi - The Jive Talker: Or, How to Get a British Passport, de Samson Kambalu (em inglês na Livraria Cultura e Amazon.com)

Maldivas - Dhon Hiyala and Ali Fulhu, de Abdullah Sadiq indisponível

Mali - The Fortunes of Wangrin, de Amadou Hampâté Bâ (em inglês na Livraria Cultura e Amazon.com)

Malta - Happy Weekend, de Immanuel Mifsud (em inglês na Amazon.com)

Marrocos - The Sand Child, de Tahar Ben Jelloun (em inglês na Amazon.com, mas este autor tem muitos outros títulos traduzidos para português)

Maurícia - Benares, de Barlen Pyamootoo (em inglês na Amazon.com)

Mauritânia - Angels of Mauritania and the Curse of the Language, de Mohamed Bouya Bamba indisponível

México -Como Água Para Chocolate: Romances, Receitas e Sabores do México, de Laura Esquivel

Micronésia - The Book of Luelen, de Luelen Bernart (em inglês na Amazon.com)

Moçambique - Ualalapi, de Ungulani Ba Ka Khosa

Moldávia - The Story of An Ant, de Ion Drutse indisponível

Mônaco - Grace Kelly: Princesse du Cinema, de Richard and Danae Projetti (em francês na Amazon.com)

Mongólia - The Blue Sky, de Galsan Tschinag (em inglês na Livraria Cultura e Amazon.com)

Montenegro - A Lullaby for No Man’s Wolf, de Xenia Popovich (em inglês na Amazon.br)

Myanmar - Smile as they Bow, de Nu Nu Yi (em inglês na Livraria Cultura e Amazon.com)

Namíbia - The Purple Violet of Oshaantu, de Neshani Andreas (em inglês na Livraria Cultura e Amazon.com)

Nauru - Stories from Nauru, de Ben Bam Solomon e Elmina Quadina (em inglês na Amazon.com)

Nepal - The Lazy Conman and Other Stories, de Ajit Baral (em inglês na Amazon.com)

Nicarágua - Infinity in the Palm of her Hand, de Gioconda Belli (em espanhol na Amazon.br, mas outros livros da autora foram traduzidos para o português)

Níger - The Epic of Askia Mohammed, de Nouhou Malio (em inglês na Amazon.com)

Nigéria - The Secret Lives of Baba Segi’s Wives, de Lola Shoneyin (em inglês na Livraria Cultura e Amazon.br)

Noruega - Fome, de Knut Hamsun

Nova Zelândia - Alma Guerreira, de Alan Duff (livro está bem indisponível, a versão em inglês Once Were Warriors está disponível na Amazon.br)

Omã - My Grandmother’s Stories: folk tales from Dhofar, de Khadija bint Alawi al-Dhahab indisponível

Palau - Spirits’ Tides, de Susan Kloulechad indisponível

Palestina - Mordechai’s Moustache and his Wife’s Cats, de Mahmoud Shukair (em inglês na Amazon.com)

Panamá - The Golden Horse, de Juan David Morgan (em espanhol na Livraria da Cultura e na Amazon.br)

Papua Nova Guiné -Mata Sara, de Regis Tove Stella (em inglês na Amazon.com)

Paquistão - The Wandering Falcon, de Jamil Ahmad (em inglês na Livraria Cultura e Amazon.br)

Paraguai -Eu o Supremo, de Augusto Roa Bastos (tradução está difícil de achar, mas as versões em espanhol está na Amazon.br)

Peru - Lituma nos Andes, de Mario Vargas Llosa

Polônia - Illegal Liaisons, de Grazyna Plebanek (em inglês na Amazon.br)

Portugal - O Mandarim, de Eça de Queiroz

Quênia - Kenya, Will You Marry Me?, de Philo Ikonya (em inglês na Livraria Cultura e Amazon.br)

Quirguistão - Djamilia, de Chingiz Aitmatov

Reino Unido - Martha Jac a Sianco, de Caryl Lewis (em inglês na Amazon.br e na Livraria Cultura)

República Centro-Africana - Daba’s Travels from Ouadda to Bangui, de Pierre Makombo Bamboté (em inglês na Amazon.com)

República Democrática do Congo - Full Circle, de Frederick Yamusangie (em inglês na Amazon.com)

República do Congo - Johnny Mad Dog, de Emmanuel Dongala (em inglês na Amazon.br e Livraria Cultura)

República Dominicana - A Fantástica Vida Breve de Oscar Wao, de Junot Diaz

República Tcheca - Uma Solidão Ruidosa, de Bohumil Hrabal

Romênia - The Baiut Alley Lads, de Filip & Matei Florian (em inglês na Amazon.com)

Ruanda - Teta: a story of a young girl, de Barassa indisponível

Rússia - One Day in the Life of Ivan Denisovich, de Aleksandr Solzhenitsyn (em inglês na Livraria da Cultura e na Amazon.br - livro foi traduzido, mas está indisponível)

Samoa - Telesa: The Covenant Keeper, de Lani Wendt Young (em inglês na Livraria da Cultura e na Amazon.br)

Santa Lúcia - Neg Maron: Freedom Fighter, de Michael Aubertin (em inglês na Amazon.br)

São Cristóvão e Nevis - Only God Can Make a Tree, de Bertram Roach (em inglês na Amazon.br)

São Marinho - The Republic of San Marino, de Giuseppe Rossi (em inglês na Amazon.com)

São Tomé e Príncipe -The Shepherd’s House, de Olinda Beja (indisponível, mas há outros livros da autora no Brasil)

São Vicente e Granadinas - The Moon is Following Me, de Cecil Browne indisponível 

Seicheles - Voices: Seychelles short stories, de Glynn Burridge (em inglês na Amazon.br)

Senegal - So Long a Letter, de Mariama Bâ (em francês na Livraria da Cultura e na Amazon.br)

Serra Leoa - Muito Longe de Casa: Memórias de Um Menino-Soldado, de Ishmael Beah

Sérvia - Lake Como, de Srdjan Valjarevic indisponível

Síria - Histórias da Noite, de Rafik Schami

Somália - Secrets, de Nuruddin Farah (em inglês na Amazon.br, mas tem versões traduzidas para o português de outras obras do autor)

Sri Lanka - Metta, de Sunethra Rajakarunanayake indisponível (mas há outros livros em inglês do autor na Amazon.br)

Suazilândia - Weeding the Flowerbeds, de Sarah Mkhonza (em inglês na Amazon.com)

Sudão - Tempo de Migrar para o Norte, de Tayeb Salih

Sudão do Sul - ‘To Forgive is Divine Not Human’, de Julia Duany 

Suécia - Montecore, de Jonas Hassen Khemiri (em inglês na Amazon.br e na Livraria Cultura)

Suíça - Why the Child is Cooking in the Polenta, de Aglaja Veteranyi (em inglês na Amazon.com e em espanhol na Livraria Cultura)

Suriname - The Cost of Sugar, de Cynthia McLeod (em inglês na Amazon.br e na Livraria Cultura)

Tailândia - Time: a Thai Novel, de Chart Korbjitti indisponível 

Taiwan - Crystal Boys, de Pai Hsien-yung (em inglês na Amazon.com e na Livraria Cultura)

Tajiquistão - Hurramabad, de Andrei Volos (em inglês na Amazon.com e na Livraria Cultura)

Tanzânia - Desertion, de Abdulrazak Gurnah (em inglês na Amazon.com e na Livraria Cultura)

Timor Leste - The Crossing: A Story of East Timor, de Luis Cardoso (em inglês na Livraria Cultura)

Togo - An African in Greenland, de Tété-Michel Kpomassie (em inglês na Amazon.br e na Livraria Cultura)

Tonga - A Providence of War, de Joshua Taumoefolau (em inglês na Amazon.com)

Trinidad and Tobago - One Scattered Skeleton, de Vahni Capildeo indisponível

Tunísia - Talismano, de Abdelwahab Meddeb (em inglês na Amazon.br, mas há outras obras do autor traduzidas para o português)

Turquemenistão - The Tale of Aypi, de Ak Welsapar indisponível

Turquia - The Forty Rules of Love, de Elif Shafak (em inglês na Amazon.br, mas há outras obras do autor traduzidas para o português)

Tuvalu - Tuvalu: A History, vários indisponível

Ucrânia - Death and the Penguin, de Andrey Kurkov (em inglês na Amazon.br e na Livraria Cultura)

Uganda - Abyssinian Chronicles, de Moses Isegawa (em inglês na Amazon.br)

Uruguai - A Galinha Degolada e Outros Contos, de Horacio Quiroga

Uzbequistão - The Railway, de Hamid Ismailov (em inglês na Amazon.br e na Livraria Cultura)

Vanuatu - Laef Blong Mi: From village to nation, de Sethy John Regenvanu indisponível

Vaticano - Shroud of Secrecy: The story of corruption within the Vatican, de The Millenari (em inglês na Amazon.com)

Venezuela - The Sickness, de Alberto Barrera Tyszka (em inglês e espanhol na Amazon.br e na Livraria Cultura) 

Vietnã - The Sorrow of War, de Bao Ninh (em inglês na Amazon.br e na Livraria Cultura) 

Zâmbia - A Cowrie of Hope, de Binwell Sinyangwe (em inglês na Amazon.com e na Livraria Cultura)

Zimbabwe - The Hairdresser of Harare, de Tendai Huchu (em inglês na Amazon.br e na Livraria Cultura)


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RAYA 31 de Agosto de 2015 às 17:40

Parabéns. Vejam também outras publicações em português de livros de autores africanos no meu blog de divulgação. Boas leituras.
www.literaturasafrikanas.blogspot.com

Melhores citações de Chimamanda em Sejamos Todos Feministas + baixe o e-book gratuitamente

baixar-sejamos-todos-feministas-gratis.pngO e-book Sejamos Todos Feministas da nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie está disponível para ser baixado gratuitamente na Amazon.com.br. Iuhull!

Trata-se da transcrição do discurso que a escritora fez em 2012 no TEDxEuston, conferência anual sobre a África. Depois de ter sido muito repercutida, a fala virou um texto de 26 páginas editado no Brasil pela Companhia das Letras. 

Não tem Kindle? Não tem problema, a versão física do e-book está às vendas por R$ 4,80 no site da FNAC  ou você pode simplesmente assistir ao evento pelo Youtube (encontrei uma versão com legenda em espanhol).

Por que você deveria me interessar por Sejamos Todos Feministas?

De uma maneira muito bem-humorada e sutil, a linda Chimamanda explica porque se autointitula uma "feminista feliz e africana que não odeia homens, e que gosta de usar batom e salto alto para si mesma, e não para os homens". Não, gente, não é papo do que costumam chamar de "nazi-feminista" é papo de alguém que percebe que temos um problema que só será solucionado se for discutido.

É um texto curtinho e espero muito que vocês leiam, mas separei alguns trechos que me botaram para pensar.

10 citações de Chimamanda em Sejamos Todos Feministas

"Se repetimos uma coisa várias vezes, ela se torna normal. Se vemos uma coisa com frequência, ela se torna normal."
"A pessoa mais qualificada para liderar não é a pessoa fisicamente mais forte. É a mais inteligente, a mais culta, a mais criativa, a mais inovadora. E não existem hormônios para esses atributos."
"Perdemos muito tempo ensinando as meninas a se preocupar com o que os meninos pensam delas. Mas o oposto não acontece."
"Os nigerianos foram criados para achar que as mulheres são inerentemente culpadas."
"O problema da questão de gênero é que ela prescreve como devemos ser em vez de reconhecer como somos."
"E se criássemos nossas crianças ressaltando seus talentos, e não seu gênero? E se focássemos em seus interesses, sem considerar gênero?"
"Decidi parar de me preocupar por ser feminina. E quero ser respeitada por minha feminilidade."
"O feminismo faz, obviamente, parte dos direitos humanos de uma forma geral - mas escolher uma expressão vaga como 'direitos humanos' é negar a especificidade e particularidade do problema de gênero"
"A cultura não faz as pessoas. As pessoas fazem a cultura. Se uma humanidade inteira de mulheres não faz parte da cultura, então temos que mudar nossa cultura."
"A meu ver, feminista é o homem ou a mulher que diz: 'Sim, existe um problema de gênero ainda hoje e temos que resolvê-lo, temos que melhorar'. Todos nós, mulheres e homens, temos que melhorar" 
frases-de-chimamanda.png


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Sejamos todos feministas

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